sábado, 30 de maio de 2015

Era do Gelo

As glaciações foram períodos da história da terra em que a temperatura do planeta caiu drasticamente causando o aumento das calotas polares e uma alteração brusca nas formas de vida do planeta, do relevo e que levou á extinção de espécies. As primeiras glaciações ocorreram possivelmente há cerca de 250 milhões de anos quando a Gondwana  esteve coberta por uma camada de gelo espessa no final da Era Paleozóica. E a última glaciação, chamada de “Wisconsin” terminou a cerca de 18 mil anos de anos tendo durado cerca de 52 mil de anos. Podemos distinguir duas grandes classes de glaciares com base nos aspetos geomorfológicos (tamanho do glaciar, topografia do local…). São elas: Calotes polares: que são grandes massas de gelo que obrem permanentemente, e quase por completo o relevo sobre o qual se depositaram. Quando grandes massas de gelo se desprendem e atingem o mar originam icebergues. Glaciares de montanha: massas de gelo que não cobrem por completo a topografia da região, estando limitadas por paredes rochosas escarpadas. Estão localizadas em zonas de grande altitude. Nos glaciares de montanha podemos ainda reconhecer o glaciar de vale (apresenta na zona de cabeceira um a depressão em forma de anfiteatro rodeada por vertentes muito abruptas que constituem áreas de acumulação de neve) e o glaciar de circo ( ocupam apenas uma depressão semiesférica sendo geralmente o resultado do recuode um glaciar de vale).


Imagem retirada de: http://boasnoticias.pt/


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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Há muitos anos que se estava à espera de um grande terramoto em Katmandu

O sismo do Vale de Katmandu não é uma surpresa: há muitos anos que se está espera de um grande terramoto naquela zona, onde a placa tectónica indiana está a mover-se para Norte, à velocidade de 45 milímetros por ano, enterrando-se por baixo da placa euroasiática. São quase cinco centímetros por ano – este é o efeito que fez elevar-se a cordilheira dos Himalaias e transforma esta numa das regiões com maior risco sísmico do planeta – embora a prevenção deixe muito a desejar. Calcula-se que a cada 70 anos, mais ou menos, Katmandu sofra um grande tremor de terra; o último acima de 8 na escala de Richter foi em 1934, há 81 anos: teve 8,4 de magnitude, destruiu mais de 80 mil edifícios e matou 8500 pessoas. Mas agora a capital nepalesa é densamente povoada, com cerca de 2,5 milhões de habitantes. Estimava-se que um sismo de magnitude semelhante pudesse matar hoje mais de 100 mil pessoas, deixar 300 mil feridos, e destruir 60% dos edifícios. A maior parte das mortes quando há tremores de terra é causada pela destruição dos edifícios (cerca de 80%) e a avaliação do parque edificado de Katmandu é muito negativa: cerca de 93% dos edifícios da cidade não tem projecto de engenharia, segundo uma análise recente do Comité Internacional da Cruz Vermelha sobre a legislação relativa à redução de risco de desastres no Nepal.


Reflexão: Resolvemos abordar este tema porque achamos que é sempre importan te manter-nos informados sobre estes temas.

Imagem e texto retirados de: http://www.publico.pt

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Mineração a céu aberto

Mineração a céu aberto refere-se ao método de extracção de rochas ou minerais da terra por sua remoção de um poço aberto ou de uma escavação em empréstimo. O termo é usado para diferenciar esta forma de mineração dos métodos extractivos que requerem perfuração de túneis na terra - mineração subterrânea. A mineração a céu aberto é usada quando depósitos de minerais ou rochas comercialmente úteis são encontrados perto da superfície; isto é, onde a espessura do terreno de cobertura (situado por cima do material de interesse, e que tem de ser removido para se chegar a este) é relativamente pequena ou o material de interesse é estruturalmente impróprio para a abertura de túneis (como é o caso de areias, cinzas vulcânicas e cascalhos).
As minas a céu aberto são geralmente expandidas até que o recurso mineral seja esgotado, ou até que a razão crescente entre o volume de terreno de cobertura e o volume de minério torne a continuação da extração não-económica. Quando tal acontece, as minas a céu aberto podem ser transformadas em aterros sanitários.


Fig.1 Mina de Mirny, Yakutia, na Rússia(mina de diamamntes)

Reflexão:Numa aula de geologia o professor abordou as minas a céu aberto e nós achamos interessante colocar um post.

Informação retirada de:
 Texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o_a_c%C3%A9u_aberto
 Imagem: http://hypescience.com/marcas-eternas-16-minas-e-crateras-do-mundo-todo/

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terça-feira, 12 de maio de 2015

Saturnismo!


O saturnismo é o termo conferido à patologia resultante da intoxicação por chumbo.
O chumbo está presente no meio ambiente naturalmente ou em consequência da sua utilização industrial. A média de ingestão diária (adulto) desse metal é de 0,1 a 0,2 mg. Os casos de intoxicação decorrem tanto da exposição ambiental quanto da industrial. Uma vez que o chumbo é uma substância cumulativa no organismo, costuma levar a uma doença crónica e, em certos casos, com episódios sintomáticos agudos que resultam num efeito crónico irreversível.
Existem duas vias para a contaminação por chumbo:
Respiratória: mais comum em ambientes de trabalho onde os empregados ficam expostos a vapores de óxido de chumbo.

Digestiva: via mais comum.
Os principais sintomas de envenenamento são cólicas, acompanhada de diarreia, vómitos e dor abdominal, podendo, com o avançar do tempo tornar-se mais graves desde problemas a nível cardíaco, renal, entre outros.






Reflexão: A intoxicação por chumbo  afeta milhões de pessoas em todo o mundo
como resultado da poluição ambiental. O chumbo é o metal tóxico mais importante para o ser humano.


Informação retirada de: http://www.infoescola.com
Imagem retirada de: http://kids.britannica.com/elementary/art-164776/Galena-is-the-most-common-mineral-that-contains-lead

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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Recursos renováveis e não-renováveis

Recursos naturais são aqueles que estão disponíveis na natureza e que o homem utiliza de acordo com suas necessidades. Costuma-se dividi-los em dois grupos: renováveis e não-renováveis.
 Os recursos renováveis são aqueles que podem ser repostos depois de utilizados pelo homem. A flora e a fauna podem ser renovadas pela reprodução dos indivíduos e a vegetação pode ser reposta por meio de reflorestamentos. A água também é renovada através do ciclo hidrológico.

 Os recursos não-renováveis acabam e não podem ser repostos. O petróleo, por exemplo, uma vez utilizado na produção de gasolina, querosene, óleo diesel, não pode ser reposto. O carvão e os minerais também são recursos que se esgotam, portanto não-renováveis.




Reflexão: consideramos que este post é importante pois faz uma breve distinção entre recursos renováveis e não renováveis. Foi um assunto abordado na aula, que foi de grande interesse.

Informação retirada de:

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Antepassado monstruoso das salamandras descoberto no Algarve

Fósseis de um anfíbio gigante com cerca de 220 milhões de anos foram encontrados no Algarve, na aldeia da Penina, concelho de Loulé. Escavados em 2010 e 2011, nas rochas formadas num antigo lago, os fósseis são agora descritos como pertencentes a uma espécie nova do grupo dos metopossauros – anfíbios primitivos a partir dos quais evoluíram os anfíbios modernos, como os sapos e as salamandras. Nome científico da nova espécie: Metoposaurus algarvensis.
Os metopossauros eram parecidos com salamandras gigantes, alguns atingiam dois metros de comprimento, como este agora descoberto. Durante o período Triásico, viveram em lagos e rios, tal como vivem actualmente os crocodilos, explica em comunicado a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, à qual pertence o paleontólogo português Octávio Mateus, um dos elementos da equipa. Mas estes anfíbios primitivos, acrescenta o comunicado, eram parentes muito distantes das salamandras actuais.


ReflexãoEsta descoberta é o exemplo de um achado de uma época muito pouco conhecida em Portugal, o Triásico, há cerca de 200 milhões de anos, altura em que viveram alguns dos primeiros dinossauros


















Informação e imagem retirada de: www.publico.pt

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terça-feira, 21 de abril de 2015

Permafrost

O significado da palavra permafrost vem do idioma inglês e quer dizer permanentemente congelado (perm – permanente + frost – congelado).
O permafrost pode ter diferentes características e formatos. Pode ser um solo orgânico rico ou pode ser arenoso e rochoso. Poderia ser também somente rocha sólida. Poderia conter água congelada ou ser relativamente congelado. Mas todos os permafrost possuem uma característica em comum: estão congelados. O permafrost é o solo que está congelado há um ano ou mais e é encontrado em latitudes elevadas (Ártico e Antártida), também é comum em alturas elevadas (como no alto das montanhas). Aproximadamente 20% da superfície terrestre se encaixam nesta classificação de solo.
Recomenda-se cuidado ao erigir edificações ou pavimentação neste tipo de solo, uma vez que, se a camada de permafrost for rompida, a edificação ou a pista pavimentada pode afundar no terreno.


Reflexão: Durante uma aula de geologia o professor sugeriu que colocássemos um post no blog sobre o permafrost (permanentemente congelado),e nós achamos interessante abordarmos esse tema.




Texto: http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pergelissolo 
Imagem: www.daviddarling.info/images2/permafrost.jpg

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